Homem é solto após cortar patas de cavalo em Bananal (SP), e caso revolta o país
Investigado por crime de maus-tratos agravado pela morte do animal, jovem de 21 anos permanece em liberdade
Um caso de crueldade animal ocorrido na cidade de Bananal, no interior de São Paulo, chocou o país e gerou revolta nas redes sociais. Um jovem de 21 anos foi filmado cortando as patas de seu próprio cavalo com um facão, após o animal demonstrar sinais de cansaço durante uma cavalgada. O cavalo não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Apesar da gravidade do crime, o homem foi liberado após prestar depoimento à Polícia Civil e responderá em liberdade.
O episódio aconteceu no último sábado (17), na zona rural da cidade. Segundo relatos de testemunhas, o cavalo teria se deitado por exaustão. Ao acreditar que o animal havia morrido, o tutor iniciou a mutilação com golpes de facão. A cena brutal foi registrada por participantes da cavalgada e divulgada na internet, causando comoção nacional.
Polícia e sanções
De acordo com a Polícia Militar Ambiental, o homem foi autuado em flagrante por maus-tratos, com agravante pela morte do animal, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). Mesmo assim, ele foi liberado após assinar um termo de compromisso. A pena para esse tipo de crime varia de 2 a 5 anos de reclusão, podendo ser aumentada em caso de morte do animal.
O responsável também recebeu uma multa administrativa de R$ 6 mil.
A Polícia Civil segue com a investigação e aguarda laudos periciais para concluir o inquérito.
Revolta nas redes sociais e pressão por justiça
A soltura do suspeito gerou forte repercussão e críticas de ativistas, celebridades e cidadãos comuns. A ativista Luísa Mell classificou o caso como “desumano e revoltante”, exigindo punição exemplar. A cantora Ana Castela e a atriz Paolla Oliveira também se manifestaram pedindo justiça e responsabilização.
Organizações de proteção animal, como a ONG Amor Animal, já anunciaram que pretendem acompanhar o caso de perto e pressionar o Ministério Público para que haja denúncia formal e pedido de prisão preventiva.
Posicionamento da Prefeitura
A Prefeitura de Bananal publicou uma nota de repúdio e afirmou colaborar com as investigações. “Não toleramos nenhum tipo de violência ou maus-tratos a animais. Estamos atentos e exigimos providências das autoridades competentes”, diz o comunicado oficial.
Atualização: O caso está sendo investigado como crime de maus-tratos com morte, e o jovem ainda pode ser indiciado formalmente. A promotoria avalia se pedirá prisão preventiva.
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